
O Flibanserin foi criado para funcionar como antidepressivo, mas em vez disso surtiu efeitos inesperados, aumentando a libido das mulheres que o testaram.
O medicamento modula a disponibilidade da serotonina, diminuindo a concentração dentro delas.
Ainda em fase de testes, o “Viagra feminino”, como já é conhecido, deve ser lançado como uma opção para a falta de desejo e gera polêmica entre os especialistas.
Para polêmica o sexólogo João Luís Borzino, não há elixir sagrado que faça a mulher ter desejo pelo parceiro se o relacionamento não anda bem: “Você desejar alguém é uma reação das suas apetências que acontece no conjunto emocional.
Se você é inibida sexualmente, se seu marido não te trata bem, não vai passar a desejá-lo. Você pode aumentar a libido de forma biológica, mas os fatores que diminuem o desejo continuam ali.”
Ele também chama a atenção para o uso indiscriminado do Viagra masculino por jovens, sem indicação médica.
“O Viagra é um vasodilatador. Antes se usava em pacientes com problemas pulmonares.
Aí, se percebeu que ele age na região peniana, provocando ereções.
Mas o Viagra não dá desejo, não faz você fantasiar ou se entregar.
Ele faz com que , a partir do momento que você teve o desejo e ficou excitado, a ereção aconteça.
Mas virou uma droga muleta para a insegurança ou para proporcionar mais potência.
Isso é uma grande confusão, que pode, inclusive, gerar dependência psicológica.
Conversa e carinho ainda estão entre as melhores soluções para o casal”, relata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário