
“A folha de pessoal cresceu a um patamar inaceitável”. Foi assim que o governador eleito Ricardo Coutinho voltou a desabafar sobre a ilegalidade alcançada pelo Estado ao extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar do desabafo, Ricardo garantiu que essa questão será superada em poucos meses de Governo.
“Isso será superado, o Governo vai fazer o que for correto, eu não governo pensando na próxima eleição, nunca governei dessa forma, eu vou fazer aquilo que precisa ser feito para equilibrar o Estado novamente”, garantiu.
Para Ricardo, o Governo deve atuar em função da responsabilidade e não pensando no próximo pleito.
“Estamos diante de um momento histórico, tanto de mudanças de nome, como de comportamento, parâmetros, paradigmas e isso vai ter repercussão no equilíbrio financeiro”, completou.
Conforme o governador eleito, se o Estado pode gastar menos, então é isso que será feito. “Se podemos gastar menos, nós vamos fazer isso e dentro de alguns meses teremos esse Estado equilibrado e com capacidade de investimento”, disse.
Feudalização
Sobre as acusações de que estaria distribuindo Secretarias entre os aliados do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ricardo mandou o recado:
“Nós temos a capacidade e a competência de compreender o momento especial porque passa a Paraíba, tem gente que fala em feudalizar o Governo e não sabe nem o que significa feudo. Feudo é o que está acontecendo hoje, onde uma Secretaria é entregue a alguém que sequer tem conhecimento na área e o governante vira às costas pra isso”, alfinentou.
Para o governador, hoje a Paraíba vê um processo de degradação evidente.
“Vemos dirigentes de órgão que não se entendem e que acusam uns aos outros e de pessoas que estão saindo correndo das suas responsabilidades sem sequer dar nenhum tipo de explicação”, lamentou
Ricardo disse que escolheu Cláudio Costa para a Segurança da Paraíba pelo currículo e pela experiência na área.
“Eu não terceirizo cargos. Se o atual Governo tivesse olhado a 120 Km de João Pessoa, poderia, quem sabe ter evitado várias mortes”, falou.
. Ricardo finalizou esclarecendo que no seu Governo não houve e não haverá feudalização de espaços.
“Eu só quero coerência, disposição para o trabalho e zelo com a coisa publica”, concluiu
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