quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cássio nega que ato público tenha sido um recado à Justiça Eleitoral

O candidato ao Senado da República pela Coligação Por uma nova Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) disse que ato público realizado nesta quarta-feira (21), em João Pessoa, não foi nada daquilo que apregoa a chapa governista de que estariam afrontando a Justiça Eleitoral. O candidato esteve presente ao evento acompanhado da mulher Sílvia Cunha Lima, irmãos e do pai, o poeta Ronaldo Cunha Lima.


Segundo ele, o significado da manifestação foi nada mais do que um contraponto dos que têm medo das eleições, para debater os problemas da Paraíba, para permitir que todos votem. Cássio disse ainda que a demonstração de medo por parte do candidato adversário do PMDB ao tentar impugnar as candidaturas não intimida a eles e nem a vontade do povo.

“Nós estamos aqui para fortalecer a democracia, enaltecer o debate político e pedir para que as pessoas votem livremente fazendo de forma soberana as suas escolhas”, ressaltou.

Ao ser indagado se a manifestação seria de alguma forma um recado á Justiça Eleitoral, Cássio respondeu que em absoluto, pois participou da manifestação de forma respeitosa.

"Ninguém mais do que eu demonstrou respeito á Justiça Eleitoral. Eu fui cassado injusto e indevidamente, mantive minha postura de resignação, de silêncio e de respeito”, disse.

Apesar de não se conformar com decisão da Justiça, Cássio disse que não fez nenhum tipo de protesto, nenhum tipo de confronto. Portanto, ninguém mais do que ele tem um testemunho vivo de respeito ás instituições, de respeito às decisões da Justiça.

“Queremos que os adversários que têm medo das eleições entendam que eleições não se ganha por WO. Eleição se ganha na urna disputando o voto com a soberania do povo”, argumentou.

Cássio se disse ainda tranqüilo em relação às ações de impugnação impetradas conta a sua candidatura. Conforme o candidato, a tranquilidade se deve à luta para que o país voltasse a ser um estado democrático de direito.

“Nem as mais duras ditaduras permitem que alguém seja punido duas vezes pelo mesmo fato. Não há como imaginar pena perpétua, não há como pensar que uma lei nova possa retroagir para ampliar uma sansão já cumprida. Como estamos em uma democracia, estou absolutamente convencido de que poderei disputar as eleições e me submeter ao julgamento do povo da Paraíba”, disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário