sábado, 17 de julho de 2010

Ricardo afirma que Maranhão quer ganhar no ''tapetão''

O candidato do PSB ao Governo, Ricardo Coutinho (PSB), lamentou o pedido de impugnação feito contra sua candidatura pelos advogados da Coligação Paraíba

O candidato do PSB ao Governo, Ricardo Coutinho (PSB), lamentou nesta sexta-feira(16) o pedido de impugnação feito contra sua candidatura pelos advogados da Coligação Paraíba Unida. A ação se baseia na argumentação de que Ricardo não teria se desincompatibilizado do cargo que tem na Universidade Federal da Paraíba e não teria quitado uma multa imposta por propaganda antecipada referente ao II Encontro das Oposições, realizado no dia 17 de abril em Campina Grande.

- Eu lamento. A vontade do candidato do continuísmo é ganhar no tapetão. Sei que não é fácil fazer as pessoas acreditarem que ele vai fazer em quatro anos o que não fez em 10. Mas, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Essa ação que impetraram contra mim é uma bobagem. Eu deixei o cargo que ocupava na UFPB em 1999. Fui eleito deputado em 1998 e vi que não teria como conciliar as duas atividades. Desde essa época, estou afastado, sem ônus para a UFPB. Tapetão é coisa de quem não tem votos, de quem tem medo de enfrentar o eleitorado porque não tem nada a dizer. Estamos numa democracia e é preciso respeitar a vontade do povo. Quem discordar, crie seu reinozinho e vá governador nesse pedaço de terra do jeito que quiser.

Ricardo ainda comentou a visita feita pelo governador José Maranhão ao presidente do TRE e a promessa do peemedebista de não usar a máquina em prol de sua campanha à reeleição:
- Pelos últimos fatos, acredito que ele não seja a pessoa mais indicada para prometer isso. A gente sabe o que tem acontecido nos bastidores.

Finalmente, ele falou sobre uma suposta crise na chapa de oposição e disse que os boatos não procedem:

- O comentário deve ser para o grupo de situação. Na oposição, não tem isso. Na minha chapa, eu escolhi como vice minha primeira opção, ao contrário do meu adversário que teve sua terceira opção, depois de ser rejeitado por dois. Isso foi reconhecido por ele mesmo em entrevista. Temos dois senadores que vieram de uma aliança poderosa. Temos convivido e nos respeitado e entendido que o mais importante é a Paraíba.

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